Tomada aérea de Gotham City a partir do norte. Em "Batman Begins".
Tomada aérea de Gotham City a partir do norte. Em “Batman Begins”.

Com o início da produção de Gotham, nova série de TV baseada no universo de personagens de Batman, da DC Comics, a ser levada ao ar pelo conglomerado Warner Bros. e a ser exibido pelo canal Fox, trazendo a história do jovem detetive James Gordon em paralelo às consequências das mortes dos pais de Bruce Wayne, e seu futuro lançamento, novamente os olhares se voltarão à mais famosa das cidades fictícias do mundo: Gotham City o lar do Batman!

Para embalar você, leitor, no mundo do homem-morcego, o HQRock preparou este post especial que vai trazer tudo o que você sempre quis saber sobre a velha, sombria, escura e violenta Gotham City!

Criação nos Quadrinhos

gotham city from the river
A glória de Gotham vista da baía.

Qualquer leitor de quadrinhos – ou fã de cinema – vincula Batman imediatamente à Gotham City. A bela caracterização da cidade nas HQs e nos filmes (fantástica em ambas as mídias) criou uma identidade muito forte ao município fictício. Contudo, nem sempre foi assim.

As primeiras histórias do Batman, publicadas em 1939, baseavam o homem-morcego apenas em uma grande cidade. Logo, Nova York chegou a ser citada, por ser a maior cidade dos EUA e por ser a localização da própria DC Comics. Contudo, o coordenador das histórias do Batman, Bob Kane, queria situá-lo em uma cidade fictícia, para aumentar a identificação dos leitores com o personagem. Sobre o fato, falou o roteirista Bill Finger, principal colaborador de Kane e também o escritor da maioria das aventuras do cavaleiro das trevas em seus primeiros anos.

Finger disse:

Originalmente, eu iria chamar Gotham City de Civic City. Então, experimentei Capital City, depois, Coast City. Então, peguei um catálogo telefônico de Nova York e deparei com o nome “Joalheria Gotham” e disse: “É este!”, Gotham City! Não queríamos chamá-la de Nova York porque queríamos que qualquer um em qualquer cidade pudesse se identificar com ela.

A ilha de Gotham e arredores em Nova Jersey.
A ilha de Gotham e arredores em Nova Jersey. Criação de Fãs.

O nome Gotham City é citado pela primeira vez na revista Batman 04, de 1940, publicada mais de um ano depois da estreia do personagem. Curiosamente, as cidades fictícias se tornaram o padrão na DC Comics, onde cada herói tem uma cidade para chamar de sua: Batman e Gotham City; Superman e Metrópolis; Flash e Central City; Lanterna Verde e Coast City; Arqueiro Verde e Star City; assim por diante. O que é bem diferente da Marvel Comics, por exemplo, que situa seus heróis em Nova York mesmo.

De qualquer modo, Gotham ganhou um status que nenhuma outra das cidades fictícias da DC adquiriu. Talvez, tenha sido a que melhor foi trabalhada como se fosse uma cidade de verdade, com seus bairros, marcos geográficos, construções e uma identidade clara: uma cidade sombria, gótica e violenta. Não apenas os quadrinhos perceberam isso – embora principalmente após a Crise nas Infinitas Terras de 1985 – mas também o cinema: todas as adaptações cinematográficas depreenderam uma grande atenção à cidade.

Batman – O Filme, de Tim Burton, em 1989, ganhou até um Oscar de Direção de Arte muito por causa da estilizada cidade gótica construída para o longametragem. A Trilogia Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan (2005-2012) também tratou a cidade como um personagem autônomo, dando ares reais à cidade. Ao longo dos filmes, Londres (na Inglaterra), Chicago, Nova York, Los Angeles, Pittsburg e Newark emprestaram suas ruas e prédios para montar uma cidade “real”, com características muito próprias.

Vamos conhecê-la, então?

Este post é uma brincadeira, que trata de Gotham City como se ela realmente fosse uma cidade de verdade. Portanto, embarque na viagem.

(Para montar essa descrição são usadas publicações oficiais da DC Comics, como guias, manuais e handbooks, além de informações adicionais das próprias HQs; somadas a poucas coisas dos filmes. Contudo, isso envolve também uma pequena criação do autor, necessária à unificação de informações por vezes contraditórias. E também o uso de imagens de outras cidades para recriar a ficção; porém, dando privilégio às cidades ou imagens usadas nos filmes do homem-morcego).

História

Mapa oficial de Gotham, pela DC Comics. Lançado na saga Terra de Ninguém.
Mapa oficial de Gotham, pela DC Comics. Lançado na saga Terra de Ninguém.

Localizada no Condado de Kane, no estado de Nova Jersey, Gotham City fica em uma baía homônima que se abre a partir da foz do rio também de mesmo nome no Oceano Atlântico. Fica ao sul de Nova York e ao norte de Metrópolis, fazendo fronteira com os condados de Hudson acima e Haven ao oeste.

O que chamamos de Gotham, hoje, é na verdade um conjunto de várias ilhas (quase 10) dispostas unidas em meio à foz do rio Gotham, formando a Baía de Gotham. O rio Gotham nasce nas montanhas do norte e percorre 120km até a foz onde está a cidade. Atualmente, o território de Gotham ocupa não somente as ilhas, mas uma estreita zona continental às margens da baía, indo desde o norte até o sudoeste.

Localização de Gotham, Metrópolis, Nova York, Washington-DC e outras cidades no mapa dos EUA.
Localização de Gotham, Metrópolis, Nova York, Washington-DC e outras cidades no mapa dos EUA. Gotham é o número 9.

A região foi ocupada, inicialmente, pela tribo Miagani, mas por algum motivo desconhecido, os nativos não mais habitavam a costa da baia quando os primeiros colonizadores chegaram.

Como grande parte da Costa Leste norte-americana, a região onde hoje se encontra Gotham foi colonizada inicialmente pelos holandeses a serviço do Conde Maurício de Nassau que lá chegaram em 1609. Depois, com a chegada de colonos britânicos, teve início um conflito aberto. Os britânicos eram protestantes exilados da Inglaterra e, principalmente, da Escócia, dentre os quais representantes das famílias ilustres da cidade até hoje.

Os holandeses construíram um forte onde hoje é a chamada Ilha de Gotham (parte norte), mas o fervor religioso dos expatriados os ajudou a expulsar os flamengos e tomarem o forte, em 1624, liderados pelo calvinista escocês Robert Kane, considerado o fundador da cidade. Ao longo do século XVIII o vilarejo começou a se expandir e adotou o nome de Gotham Bay baseado no inglês arcaico falado por seus habitantes. Relativamente isolados de outros povoamentos da costa leste, os gothamitas terminaram por não se envolver no tráfico negreiro e, ao contrário, estabeleceram uma relação relativamente amistosa com os indígenas que ainda viviam por ali e abriram muitas estradas. O povoamento foi elevado à categoria de vila em 1739, data ao qual é comemorada seu aniversário.

A posição geográfica privilegiada entre as colônias de Nova York e Filadélfia marcou a vocação do vilarejo para o comércio, o que resultou em um surto de desenvolvimento logo no início do século XIX, trazendo muita riqueza. Enquanto a população aumentava na Ilha de Gotham, os mais ricos se transferiram para casas de campo na zona continental ao norte da ilha, numa região chamada de Bristol Hills e que até hoje mantém sua exclusividade e ares campais. As grandes propriedades do norte forçaram a ocupação na zona continental sudoeste para aqueles que procuravam viver “em terra firme”.

Politicamente, a cidade de Gotham só passou a manter relacionamentos mais estreitos com o resto das colônias britânicas por meio da Guerra de Secessão, aliando-se aos outros Estados do Norte, o que contribuiu para reforçar o ímpeto antiescravista que sempre marcou sua população. Alguns dos homens mais ricos da cidade se engajaram pessoalmente a combater o tráfico negreiro e construíram uma rede de trens subterrâneos, aproveitando-se das grutas e cavernas que demarcam o relevo da parte continental. Por isso, um grande contingente de ex-escravos migrou para Gotham após a unificação, o que, por um lado foi positivo na reintegração daquela população à nascente Nação Norte-Americana, mas por outro, resultou em pobreza e marginalização.

Panorama de Gotham com a Ponte de Tricorner ao fundo.
Panorama de Gotham com a Ponte de Trigate em destaque.

Com isso, cada vez mais, a parcela norte da Ilha de Gotham foi empobrecendo, enquanto as classes médias e, logo, os setores de comércio, serviços e até indústria, migraram para o sul. O empobrecimento repentino resultou em perda de poder político e Gotham deixou de ser um Estado autônomo – condição ganha durante a Guerra Civil – e foi absorvido pelo Estado de Nova Jersey, algo que incomoda os gothamitas até os dias de hoje.

Mesmo assim, ao longo do século XX, Gotham foi uma das principais metrópoles norte-americanas. De vocação eminentemente comercial, Gotham também possuí o segundo maior porto da Costa Leste e seu PIB só é menor do que o de Metrópolis e Nova York. Porém, sofreu dois grandes períodos depressivos: nas décadas de 1920 e 70, que trouxeram mais surtos de  empobrecimento.

Na última década, cidade sofreu provações inimagináveis: após recuperar-se economicamente, foi atingida por um terremoto que matou milhares de pessoas e destruiu considerável parte da malha urbana. A situação calamitante posterior favoreceu a proliferação de uma epidemia do vírus ebola que matou outra porção de milhares de pessoas. Em vista das duas tragédias seguidas, o Governo dos EUA decidiu extinguir a cidade, cujo território foi esvaziado. Contudo, após uma pública campanha política de congressistas e movimentos sociais, o governo voltou atrás e reincorporou Gotham ao território nacional. A cidade foi reconstruída e, surpreendentemente, se desenvolveu ainda mais, embora com uma população de 7,5 milhões de pessoas, um pouco menor do que há duas décadas.

Renascida, Gotham emerge como um pequeno raio de esperança àqueles que sempre a viram como uma cidade sombria e escura.

Marcos Geográficos

A malha de metrô e trens urbanos de Gotham.
A malha de metrô e trens urbanos de Gotham.

Gotham City situa-se no sudeste do Estado de Nova Jersey, a meia-distância entre Nova York e Washington-DC. Situada em meio à baia formada pelo rio Gotham, na verdade, a principal parte da cidade fica num conjunto de ilhas popularmente chamadas de Ilha de Gotham (assim mesmo, no singular). A Ilha de Gotham é formada por duas ilhas grandes (norte e sul) e por outras menores, das quais as mais destacadas são Narrows e Tricorner.

A Ilha Norte corresponde à Gotham original, onde foi primeiramente ocupada no século XVII e abrigou o forte que lhe deu origem. Esta ilha é separada de Narrows e da Ilha Sul pelo Rio Sprang, na verdade um pequeno braço do Rio Gotham. No oeste, entre as ilhas do norte e do sul, fica a ilha de Narrows, que abriga o Arkham Asylum.

A Ilha Sul corresponde às zonas mais novas de Gotham e também suas áreas mais ricas, como o distrito financeiro e a zona residencial de Tricorner.

Em sua parte continental, Gotham estende-se ao longo da costa de toda a Baía de Gotham, indo do norte, onde está a riquíssima região de Bristol Hills; noroeste, com o Aeroporto Internacional Archie Goodwin; e às periferias do sudoeste que fazem fronteira com Blüdhaven, no Condado de Haven, cidade emancipada desde 1912. A fronteira norte de Gotham se dá com o Condado de Hudson, que abriga a principal universidade da região, a Universidade de Hudson.

A porção mais ao sul da Baía já deixa a área de influência de Gotham e entra no território do Estado de Daleware, próximo a cidades como Dover. No extremo sul da Baía de Gotham, há 300 km de distância da cidade, fica a região de Metrópolis.

Bairros e Localidades de Gotham City:

BRISTOL HILLS

A Mansão Wayne, marco arquitetônico de Bristol Hills.
A Mansão Wayne, marco arquitetônico de Bristol Hills.

Área mais nobre de Gotham é um campo com colinas que guarda ares rurais e vegetação nativa por causa das grandes propriedades repousadas sobre um terreno rochoso, com colinas e alguns montes e uma extensa galeria de cavernas subterrâneas. Em Bristol fica a imponente Mansão Wayne, residência tradicional da família mais próspera de Gotham, bem como a Brethwood Academy, o mais exclusivo dos colégios da cidade.

Também está lá a Robert Kane Memorial House, bela construção colonial dos descendentes do fundador da cidade, que hoje abriga o Museu de História Natural e Meio Ambiente. Em seu limite oeste, Bristol Hills abriga o Aeroporto Internacional Archie Goodwin. O principal acesso à Ilha de Gotham se dá em sua parcela norte por meio da Ponte Monumental Robert Kane, a maior e mais bonita das pontes da cidade, construída ainda no século XIX (mas depois, ampliada) e nomeada em homenagem ao fundador da cidade.

ILHA NORTE

A Corte de Justiça permanece como um marco arquitetônico da Ilha Norte.
A Corte de Justiça permanece como um marco arquitetônico da Ilha Norte.

Zona mais antiga de Gotham, hoje está envelhecida e empobrecida, mas guarda um verdadeiro tesouro arquitetônico com seus prédios em estilo gótico, um tanto danificados após o terremoto. Alguns equipamentos públicos, contudo, permanecem na Ilha Norte, como o prédio da Suprema Corte, com suas linhas neoclássicas, e o Miller Stadium, lar do Gotham Rogues, o principal time de futebol americano da cidade.

O antigo cais também está lá e foi convertido em uma zona cultural, dentro da tendência de gentryfication típica das velhas metrópoles. Há um complexo de restaurantes, bares, boates, teatros, ateliês, que fazem a porção oeste da Ilha Norte ser bastante movimentada nas noites dos fins de semana. O ambiente é completado pelo Aparo Park, que tem uma programação cultural específica. Contudo, no distrito de Robinsonville (mais próximo à Ponte Kane) há sérios problemas com a criminalidade e o tráfico de drogas.

NARROWS

Detalhe das torres do Arkham Asylum, beleza gótica da cidade.
Detalhe das torres do Arkham Asylum, beleza gótica da cidade.

Localizada na desembocadura do Rio Sprang, a Ilha de Narrows foi formada pelo acúmulo de sedimentos que eram impedidos de adentrar no estreito e raso Rio Sprang, que divide as ilhas do norte e do sul. De relevo plano e pantanoso, a ilha foi ocupada no século XVIII por Dick Sprang, um dos prefeitos mais poderosos de Gotham, que ali montou um sistema de cobranças de pedágio para transitar pelo rio, o que lhe valeu uma fortuna – e muitos inimigos. Foi assassinado e a ilha passou à propriedade de Vicent Narrows, daí seu nome.

O principal marco atual da Ilha de Narrows é a Ponte Trigate, uma impressionante estrutura de concreto que parte do continente e se ergue sobre o Rio Gotham com dois andares de pistas e que se divide em três saídas (daí seu nome): uma para a Ilha Norte, outra para a Ilha Sul e uma para a própria Ilha de Narrows. Hoje, a Trigate é a principal porta de entrada em Gotham, tanto por servir ao Aeroporto quanto por estar ligada ao adensamento urbano que se liga a Blüdhaven e outras cidades menores. É em suas proximidades que estão os túneis submarinos de metrô e os cabos de energia que alimentam as ilhas.

Como antigamente a Ilha de Narrows era uma região isolada, foi escolhida para abrigar o Arkham Asylum, a primeira prisão de Gotham. Instalado em uma imensa mansão gótica que pertenceu a Vicent Narrows, o asilo hoje abriga apenas criminosos com problemas mentais, o que tornou sua vizinhança indesejada. Ainda assim, em torno do asilo a região pantanosa da pequena ilha deu origem a maior favela de Gotham, hoje chamada simplesmente de Narrows, profundamente afetada por crimes e tráfico.

ILHA SUL

O belo prédio da Torre Wayne.
O belo prédio da Torre Wayne.
O Parque Robinson, pulmão verde de Gotham.
O Parque Robinson, pulmão verde de Gotham.

De ocupação mais recente, a Ilha Sul também abriga os principais equipamentos políticos e econômicos da cidade. É separada da Ilha Norte pelo Rio Sprang. Na margem direita do rio começa o imenso Parque Robinson a maior reserva ecológica urbana dos EUA, o que garante alguma arborização à zona central da cidade. No entorno do parque, à moda de Nova York, está uma área de alto valor imobiliário. A zona ao leste do parque é ocupada por um setor de altos edifícios com escritórios, empresas e companhias de serviços, Haysville, uma das mais ricas da cidade. Na zona oeste ao parque há uma área residencial de alto luxo, a Parkville. 

Detalhe do Rio Finger, um canal artificial que corta a Ilha Sul.
Detalhe do Rio Finger, um canal artificial que corta a Ilha Sul.

Embora originalmente fosse uma ilha maior, nos dias de hoje, a Ilha Sul também é cortada por um rio, embora o Rio Finger seja um canal artificial. Nos anos 1940, o grande lago central do Parque Robinson começou a secar e um estudo revelou que a causa era o aterramento das nascentes e afluentes que lhe alimentavam no passado. Assim, o prefeito Bill Finger decidiu abrir um canal que cortasse a ilha no mesmo sentido do Rio Sprang e, com isso, servisse como afluente para o lago do parque. A medida deu certo e resultou na ampliação da área verde para o sul. Depois, em homenagem ao político, o canal foi batizado de Rio Finger, mas como se trata de um canal, continua-se a pensar na Ilha Sul como uma só, mesmo bipartida.

O belo skyline do Diamond District.
O belo skyline do Diamond District.
City Hall de Gotham City, na Ilha Sul.
City Hall de Gotham City, na Ilha Sul.

Ao sul do parque está a região mais rica de Gotham, onde se encontra o distrito financeiro de Gotham, chamado informalmente de Diamond District, com seus altos arranha-céus de vidro e aço em estilo art-déco, como a Torre Wayne, um dos prédios mais belos da cidade. Outro destaque arquitetônico é o bucólico prédio da Central de Crimes Especiais da Polícia de Gotham, que lembra a torre de um castelo. No sudoeste encontram-se equipamentos como o City Hall (prefeitura), centros cívicos, shoppings, o Centro de Eventos etc. Lá também está a Dixon Docs, dedicada ao transporte de passageiros por meio de balsas e à ancoragem de iates e lanchas. O sudeste da ilha é marcante pela presença da Praça da Catedral, com seu estilo gótico e outras capelas em estilo medieval ao redor. Também na região está o moderno Porto Adams, o segundo maior do país.

TRICORNER YARDS

As praças verdes de Tricorner Yards.
As praças verdes de Tricorner Yards.

Pequena ilha artificial que nasceu por uma obra de dragagem da Dixon Docks nos anos 1940. Inicialmente desocupada, a área foi palco de uma intervenção urbana em meio à recuperação econômica dos anos 1980 e transformou-se em Tricorner Yards, uma área residencial nova e destinada às classes médias e altas e o distrito mais aprazível e bonito de Gotham, com amplas praças e muito verde.

ILHA DE BLACKGATE

Detalhe da fachada da Prisão de Blackgate.
Detalhe da fachada da Prisão de Blackgate.

Essa pequena ilha rochosa há poucos quilômetros da Ilha Sul foi transformada em uma prisão ao estilo de Alcatraz em São Francisco. Unidade prisional de primeiríssima qualidade e segurança máxima, guarda uma curiosa beleza em sua arquitetura concretista.

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Bom, caro leitor, espero que tenha apreciado este verdadeiro guia turístico sobre Gotham City, a mais famosa das cidade fictícia. E aos céticos, desculpas pelo uso de imagens “falsas” da cidade. 😉

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Mapa Oficial de Gotham. Material de divulgação de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Mapa Oficial de Gotham. Material de divulgação de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Para finalizar, e lembrarmos que tudo é ficção, seguem uma série de imagens de Gotham usadas nos quadrinhos ou nas artes conceituais de filmes.

O premiado visual de Gotham no filme de tim Burton.
O premiado visual de Gotham no filme de tim Burton.
Gotham com o Narrows em destaque de Batman Begins.
Gotham com o Narrows em destaque de Batman Begins.
A parte mais rica de Gotham vista do rio. Guia da DC Comics.
A parte mais rica de Gotham vista do rio. Guia da DC Comics.
Quartel general da polícia de Gotham. Site da DC Comics.
Quartel general da polícia de Gotham. Site da DC Comics.
Gotham retratada nos quadrinhos.
Gotham retratada nos quadrinhos.
Gotham vista de uma das pontes. Site da DC Comics.
Gotham vista de uma das pontes com a Torre Wayne em destaque. Site da DC Comics.

 

Batman foi criado pelo cartunista Bob Kane em 1939 e desde então é publicado pela DC Comics.