Capa original de Flashpoint, Ponto de Ignição no Brasil, por Andy Kubert.

No ano passado, a DC Comics publicou a minissérie Flashpoint, na qual o herói Flash é obrigado a viajar no tempo e termina alterando a realidade. Esse recurso permitiu que, ao final da saga, fosse realizado todo um reboot editorial e cronológico que reformulou por completo a editora, a partir dos meses de agosto e setembro de 2011.

Pois agora, a editora Panini Comics, que republica o material da DC Comics no Brasil, anunciou que a saga – que será traduzida como Ponto de Ignição – se inicia nos próximos dias, com o lançamento da minissérie principal do evento, escrita por Geoff Johns (atual Diretor Criativo da DC Entertainment e maior articulador do reboot) e desenhada pelo fantástico Andy Kubert, desenhista tarimbado no mercado, com passagens marcantes por X-Men, Wolverine, Capitão América e Batman.

A Panini informa que a minissérie será publicada no país em cinco edições mensais. Além disso, há os chamados tie-ins, ou seja, derivados relacionados, outras minisséries que aprofundam determinados elementos da trama. Estes serão agregados em outra minissérie paralela, Ponto de Ignição Especial, que terá três edições como 144 páginas cada, começando em março.

Com isso, podemos especular que a publicação de Ponto de Ignição se encerra em junho e, logo em seguida, se dará o lançamento do reboot da DC no Brasil.

Vale lembrar que o reboot, chamado oficialmente de The New 52 (em relação às novas 52 revistas que foram zeradas ou iniciadas), foi um enorme sucesso comercial, que permitiu a DC liderar o mercado de quadrinhos por dois meses (feito raro numa realidade dominada pela concorrente Marvel Comics) e ter suas revistas do reboot entre as mais vendidas de 2011. As três revistas mais vendidas foram justamente as novas Justice League 01, Batman 01 e Action Comics 01, publicações oficiais da Liga da Justiça, Batman e Superman.

Com o lançamento de Ponto de Ignição 01 pela Panini em fevereiro, podemos considerar que o reboot da DC Comics deu a largada no Brasil. Como será sua saída no mercado? Será igualmente um sucesso no país? O HQRock acompanhará de perto.