
Já há algum tempo, foi revelado que a Warner queria uma mulher para dirigir Mulher-Maravilha, filme que adaptará a mais icônica das super-heroínas, publicada nas revistas da DC Comics e levada aos cinemas pela Warner Bros. Agora, a revista Variety crava uma favorita ao cargo: Michelle MacLaren, uma cineasta mais conhecida por seu trabalho na TV, em séries de sucesso como Games of Thrones, Breaking Bad e Walking Dead.
Dias atrás uma lista com nomes de diretoras candidatas circulou, como: Kathryn Bigelow (ganhadora do Oscar por A Hora Mais Escura), Patty Jenkins (diretora de Monster – Desejo Assassino e que quase dirigiu Thor – O Mundo Sombrio) e Lexi Alexander (de Hooligans e Justiceiro – Zona de Guerra). Esta última se manifestou hoje mais cedo em uma entrevista, no qual dizia que não aceitaria dirigir o filme da princesa amazona por causa da pressão envolvendo o primeiro filme comandando por uma super-heroína.
Não há nenhum tipo de detalhe oficial relacionado com o filme Wonder-Woman, mas rumores falam que o longa seria uma obra de época, passada nos anos 1920. A data de estreia está marcada para 23 de junho de 2017. A personagem será vivida pela atriz israelense Gal Gadot e aparece primeiramente em Batman v Superman – Dawn of Justice, que chega aos cinemas em 2016; e também estará em Justice League – Part 1, na época de seu filme solo.
A Mulher-Maravilha foi criada pelo psicólogo norteamericano William Moulton Marston e o desenhista H. G. Peters, aparecendo na revista All-American Comics 08, em 1941. A ideia de Marston era apresentar um arquétipo do força do feminino e, em segredo, explorar tendências sexuais não tradicionais à sociedade da época (como bigamia, lesbianismo e sadomasoquismo). A personagem fez bastante sucesso e se manteve sendo publicada até hoje pela DC Comics. Ela foi uma dos membros-fundadores da Liga da Justiça em 1960. A Mulher-Maravilha continua representando um símbolo da força das mulheres no mundo atual, sendo a mais icônica das super-heroínas.
Bons nomes. Somente a Lexi Alexander não me agrada muito porque o único filme que conheço por ela dirigido foi Justiceiro Zona de Guerra, o qual não gostei por conta de certos detalhes. Mas como ela própria fez questão de dizer que tá fora do páreo posso respirar aliviado rs.
Mas falando sério, acho que a ideia de por uma mulher na cadeira de direção extremamente importante, salutar e louvável por parte da Warner Bros. Que mais e mais mulheres possam ocupar essa importante função na cadeia produtiva/criativa da indústria cinematográfica!
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É isso aí, Humberto!
Uma mulher na cadeira é mais garantia de que o filme não tenha uma visão machista, sexista e até misógina da Mulher-Maravilha como a que por vezes existe nos quadrinhos.
Torcendo para que dê certo e que as meninas possam ter um bom referencial feminino de super-heroína no cinema como protagonista (e não apenas como coadjuvante, como a Viúva Negra, por exemplo).
Um abraço!
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