
Além de Joe Simon, outro grande desenhista faleceu ontem: o uruguaio Eduardo Barreto, aos 57 anos. O artista sofria de vários problemas de saúde nos últimos anos, além de um acidente de carro. Em 2010, foi diagnosticado com meningite, mas ainda não foi revelada a causa de sua morte.

Barreto se tornou famoso ainda nos anos 1970, quando desenhou as histórias do Superman na DC Comics, e foi um dos primeiros artistas de ascendência latina a chamar a atenção nos comics, junto à geração de George Perez e José Garcia-Lopes. Na década seguinte, viveu sua fase de maior sucesso, quando substituiu George Perez na revista dos Novos Titãs durante um longo período. Além de outras aventuras do homem de aço, Barreto também é lembrado pela graphic novel Luthor: Uma biografia, que fez muito sucesso em 1989 e que muitos consideram o seu maior trabalho.



Nos anos 1990, sua produtividade no mainstream dos comics caiu, embora ainda tenha desenhado a revista Marvel Knights, da Marvel Comics.
Contudo, em 2011, ele voltou a trabalhar com o Superman, fazendo parte do projeto DC Retroactive que criou histórias feitas no estilo antigo, tanto na arte quanto nos textos.
Nos últimos anos, veio se dedicando mais as tiras de jornais, dentre as quais a longeva Judge Parker que o colocou de novo nos holofotes. Suas histórias nessa tira continuarão a ser publicadas até fevereiro de 2012. Este ano de 2011, Barreto também tinha assumido as tiras de jornais do Fantasma.


Uma triste notícia, um hermano uruguayo e um dos primeiros sulamericanos a entrar no mercado norteamericano de quadrinhos, que eu saiba. Dono de um traço belíssimo, limpo e dinâmico, lembro de apreciá-lo substituindo à altura o mestre Jose Luiz Garcia-Lopez na saudosa série Atari Force nos 80s.
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EU SÓ FIQUEI SABENDO DISSO AGORA EM 2016; E ACREDITEM:
PERDEMOS UM GRANDE DESENHISTA POIS OS DESENHISTAS DE HOJE NÃO CHEGAM NEM AO DEDINHO DOS PÉS DOS GRANDES ÍCONES DA ÉPOCA COMO “EDUARDO BARRETO”!
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Foi uma grande perda mesmo, Paulo…
Uma pena. Mais um mestre que se foi.
Abraço!
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