O baterista brasileiro Rui Motta faleceu ontem, quarta-feira, aos 72 anos, informou a Folha Folhapress. O músico iniciou a carreira ainda na adolescência, mas ganhou notoriedade como membro da banda Os Mutantes em meados dos anos 1970.

A morte foi anunciada nas redes oficiais do artista, mas sem divulgação da causa. O velório e o enterro no Rio de Janeiro ocorreram na quinta-feira.
Motta nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 1952, começou a tocar aos 13 anos de idade e dois anos depois já iniciava a carreira profissional em programas de rádio e TV até que, aos 21 anos, em 1973, ingressou nos Mutantes, substituindo o baterista original Dinho Paes Leme.

Os Mutantes estavam num período de mudança na época, tendo expulsado a vocalista Rita Lee no ano anterior e abraçado o rock progressivo em oposição à mescla de rock e MPB que gerou em seus anos áureos. No fim das contas, o guitarrista Sérgio Dias foi o único da encarnação original que permaneceu e ele é Rui Motta sendo os únicos que se consolidaram na última fase, com os outros membros circulando constantemente. Motta participou dos álbuns Tudo Foi Feito pelo Sol (1975) e Ao Vivo (1977).

Após o fim da banda, em 1978, Motta fez parte da banda KGB e continuou tocando com grandes artistas, como Zé Ramalho, Erasmo Carlos, Ednardo, Moraes Moreira, Ney Matogrosso e Marina Lima, e também conduziu uma carreira solo com quatro álbuns lançados.

