
A vacância do cargo não durou dois dias. Após o anúncio de que a diretora Michelle MacLaren (de Games of Thrones e Breaking Bad) teria se desligado de Mulher-Maravilha, filme que adaptará a mais icônica das super-heroínas, publicada nas revistas da DC Comics e levada aos cinemas pela Warner Bros., por causa de diferenças criativas com o estúdio, já foi anunciado ontem sua substituta: Patty Jenkins (de Monster).
Segundo rumores, MacLaren simplesmente discordava de tudo o que a Warner queria fazer com o filme, desde a representação da personagem à ambientação. No intervalo de tempo chegou-se a rumorizar que Angelina Jolie seria sondada para o cargo, mas isto parece mera especulação. A nova comandante do filme, Patty Jenkins é ligeiramente conhecida dos fãs de quadrinhos, pois chegou a assumir o filme Thor – O Mundo Sombrio, antes de se desligar, ironicamente, por desavenças criativas com a Marvel.

Não está claro o que a Warner pretende com o filme solo da princesa amazona. Rumores falam até que o longametragem será ambientado no início do século XX, em meio à I Guerra Mundial. Outros informes dizem que seis uniformes diferentes foram produzidos para o filme. É mais provável que a Warner situe a obra no presente, mas faça exaustivas retrospectivas do passado da personagem, que é imortal, portanto, está na Terra há muito tempo e viveu várias épocas diferentes.
Este seria um elemento que a aproxima do Thor da Marvel, contudo, este estúdio ainda não explorou essa longevidade em relação ao nosso passado. De qualquer modo, a existência da Mulher-Maravilha no passado teria que ser tomada como lenda ou mito e/ou estar coberta de segredo, já que Superman – O Homem de Aço sugere que não existiam superseres conhecidos do público até o surgimento do Superman em Metrópolis.
Wonder-Woman tem roteiro de Jason Fuchs (de Pan) e a direção de Patty Jenkins. Diana Prince será vivida pela atriz israelense Gal Gadot, que aparece primeiro em Batman vs Superman – A Origem da Justiça, em 2016. As filmagens começam no outono do hemisfério norte deste ano e a data de estreia está marcada para 23 de junho de 2017.
A Mulher-Maravilha foi criada pelo psicólogo norteamericano William Moulton Marston e o desenhista H. G. Peters, aparecendo na revista All-American Comics 08, em 1941. A ideia de Marston era apresentar um arquétipo do força do feminino e, em segredo, explorar tendências sexuais não tradicionais à sociedade da época (como bigamia, lesbianismo e sadomasoquismo). A personagem fez bastante sucesso e se manteve sendo publicada até hoje pela DC Comics. Ela foi uma dos membros-fundadores da Liga da Justiça em 1960. A Mulher-Maravilha continua representando um símbolo da força das mulheres no mundo atual, sendo a mais icônica das super-heroínas.


Cachorro aqui de casa viu a foto dessa Mulher Maravilha aí e ficou lambendo os beiços. Mulher é osso puro!
Acho que será um fracasso daqueles que marcam época.
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hahahaha… Puxa, Daniel, dê um desconto à moça… Vejamos como ela se sai em A Origem da Justiça primeiro…
Um abraço!
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Cara, antes de qualquer coisa, sou fã do seu trabalho. Seu blog, junto a outros 2, são de leitura obrigatória quase diária.
Bem, o que acho é que trata-se de um filme sem o menor apelo junto ao público, mesmo o feminino. Não creio que fará sucesso, assim como o do Lanterna Verde, mas, vamos ver no que vai dar.
Abraços.
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Obrigado mesmo pelos elogios, Daniel.
O grande desafio do filme da Mulher-Maravilha é justamente ter apelo ao público em primeiro lugar. Mas ela pode se beneficiar de ser o primeiro filme de super-heroína desses novos tempos.
Agora, tem que ser uma coisa muito bem feita, porque senão, é muito difícil convencer.
A Gal Gadot não tem currículo para me convencer que é uma boa atriz e não conheço o trabalho da Patty Jenkins à fundo. Portanto, tenho minhas reservas também.
Mas vamos esperar…
Um grande abraço!
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