O cantor e compositor britânico, Roger Waters, ex-líder da banda Pink Floyd, irá fazer outra turnê no Brasil em 2023. A informação é do jornalista Norberto Flesch (em seu canal no YouTube), também confirmada pelo Tenho Mais Discos que Amigos.

Será a primeira vez que o músico regressa ao nosso país depois da traumática experiência de 2018, quando divulgava seu mais recente álbum em pleno período eleitoral brasileiro. Compositor crítico com tendência à esquerda destacada desde os tempos do Pink Floyd, Waters projetou mensagens nos seus telões com frases como “ele não” e manifestações contra o fascismo, o que levou – surpreendentemente – ao músico a ser hostilizado por parte da plateia em shows em São Paulo e Curitiba. Surpreendentemente porque suas letras são críticas e no mesmo tom desde sempre.

Mas o ódio extremista não ficou só nisso, em um depoimento posterior, Waters revelou que foi ameaçado de morte no Brasil e sua equipe de segurança chegou a recomendar que ele mudasse de hotel, algo que negou. Levantando bandeiras polêmicas como a rivalidade palestina-israelense ou a oposição ferrenha ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e sua ideia de construir um muro para isolar os mexicanos e latinos, Waters garantiu que jamais vivenciou situação tensa e perigosa como aquela em nosso país. Que lástima!
Waters não é daqueles que teme represálias ou cara feia e irá regressar ao nosso país, ainda que num contexto político diferente.
Segundo as fontes citadas no início, Waters deve realizar seus shows entre novembro e dezembro do ano que vem.

Recentemente, o músico lançou o EP The Lockdown Sessions, na qual executa de modo semi-acústico alguns de seus clássicos do Pink Floyd, entre canções bem conhecidas e outras mais obscuras, além de The bravery of being out of range, canção do álbum solo Amused to Death, de 1992.
Nascido em 1944 em Londres, mas criado na pequena Cambridge, na Inglaterra, Roger Waters herdou o engajamento político da família. Seu pai era um professor de educação física que terminou morrendo como soldado na II Guerra Mundial, e sua mãe também era professora, do primário. Fascinado pela música, Waters estudou arquitetura em Londres e fundou com colegas de faculdade o Pink Floyd, em 1965, banda que se consolidou com ele próprio (baixo e vocais), Syd Barrett (vocais e guitarra), Richard Wright (teclados) e Nick Mason (bateria). O grupo se tornou uma sensação underground e lançou seu primeiro disco em 1967, chegando às paradas de sucesso.

Barrett era então o líder e o principal compositor, mas terminou afastado do grupo após simplesmente ficar louco, provavelmente pela combinação de esquizofrenia com drogas lisérgicas. Seu substituto foi David Gilmour, que se tornou o principal vocalista da banda, mas coube a Waters o posto de líder e principal compositor que levaram o grupo ao superestrelato mundial a partir de 1973 com o álbum Darkside of the Moon, após anos no circuito alternativo. A banda continuou sendo uma das mais populares do mundo em obras como Wish You Were Here (1975) e The Wall (1979), mas Waters saiu do grupo em 1985, que continuou sem ele por mais uma década de sucesso.
Desde então, segue em uma carreira solo que se tornou mais ativa na última década.


O comunista Roger Water vem ao Brasil, só não entendo o comunismo desse cara, ele mora em uma mansão e anda de limosine, e mais um artista hipócrita dando pitaco em país alheio, independente das músicas que até mesmo eu curto, porém, essa criatura gostaria de jogar um ovo podre no meio da cara dele.
GostarGostar
Para quê a agressividade, minha amiga? Porque um artista merece um ovo na cara por manifestar suas ideias políticas que não ferem nenhuma lei e nenhum princípio democrático? E ele pode se manifestar sobre o Brasil e sobre qualquer lugar que ele quiser, afinal, aqui estamos nós ouvindo as canções do cara há 50 anos. Ademais, um detalhe: os seres humanos são falhos e contraditórios, mas Roger Waters não é comunista. Sua ideologia é crítica de esquerda, não comunista. Ele é rico (merecidamente) pelo trabalho artístico que apresentou a vida toda.
GostarGostar
Ele deveria se manifestar em relação ao pais dele, ouço pink floyd desde que eles lançaram TIME em 1972. Nem o restante da banda engole ele, queria proibir de usarem o nome pink floyd, David Gilmour que o diga, eles já sabem que o cara gosta de criar polemica, ficou velho e babaca!
GostarGostar
Falou tudo vamos respeitar o cara ele tem as idéias dele se gosta não fala besteira porque o cara é história um dia seus filhos vão ouvir falar dele é principalmente do Pink Floyd.
GostarGostar
Foda – se o importante é o Som desse cara….🤘.
falou….Gado🐂🤡!
GostarGostar
Mais um comunista que vive no luxo
GostarGostar
Estive em 2018 no show de Curitiba. Quando comprei meus ingressos tava afim de curtir um bom show e tirar as coisas ruins da vida. Aí o próprio dono do show transforma um entretenimento num velório! Acha que vou arriscar o meu investimento novamente? Nem a pau Juvenal! Vou transformar em carne e cerveja o valor do ingresso e ficar de boa na minha casa e de quebra ainda chamo uns amigos. Vai dormir socialista de iPhone!
GostarGostar
Ninguém pediu pra você ir pro show não, cara. Vai quem quer e quem gosta. E próprio Roger Waters já deu o recado na abertura da turnê: quem não quer ouvir sobre política, não vá ao show. E nem ouça as músicas. Pink Floyd sempre foi sobre política. Mesmo sem Waters: a canção mais recente da banda, com David Gilmour, foi uma crítica à Guerra da Ucrânia.
GostarGostar
Se ele quer se posicionar sobre quaisquer assuntos, faça através de entrevistas coletivas.
GostarGostar
Claro que fui por que eu quis. Fui por gostar do som do Floyd e pra curtir tudo que envolve um show dessa magnitude. Fui em Porto Alegre no The Wall e foi um verdadeiro espetáculo. Na MINHA opinião nem ele e ninguém deveria misturar opiniões políticas com trabalho (nesse caso, um show de rock). TODOS têm direito de defender a opinião que quiser, mas levar isso para um show com milhares de pessoas foi PARA MIM, um erro. E vou continuar escutando sim. Sou livre pra isso!
GostarGostar
Os verdadeiros fans do Pink Floyd. Não são fascistas nem lambem botas de milicos. Tomara que esse ano Roger agradeça ao Lula e ao brasileiros que salvaram o Brasil desse patrindiotismo. Obs: Não existe rock roll de direita se existe então não é rock. Pra vcs aí criticando o ativismo do cara o lugar de vcs é no show do Gustavo Lima.
GostarGostar
Inclua o Pearl Jam e o Nirvana nos assuntos. Um beijinho da fã número 0 das respectivas bandas…
GostarGostar
Pearl Jam e Nirvana são sensacionais!
GostarGostar
Roger é um pensador das mazelas que o mundo impõe aos seres humanos .
GostarLiked by 1 person
Babaca este cara! Comunista para os outros e capitalista pra ele.Moralista babaca.Foi excluído do Pink Floyd não foi a toa.David Gilmour sempre foi muito mais importante e gente boa.
GostarGostar
Babaca este cara! Comunista para os outros e capitalista pra ele.Moralista babaca.Foi excluído do Pink Floyd não foi a toa.David Gilmour sempre foi muito mais importante e gente boa.
GostarGostar
Só um detalhe. The bravery of being out of range não é inédita. É do disco solo Amused to Death 😉
GostarLiked by 1 person
É verdade, Gabriel. Já foi corrigido. Obrigado!
GostarGostar
O que vale é o show e as músicas.
GostarGostar